Burnout: Quando a Exaustão Profunda Afeta Quem Sempre Tentou Dar Conta de Tudo

Burnout é um termo que tem ganhado cada vez mais destaque, principalmente quando falamos sobre saúde mental no trabalho. Trata-se de uma síndrome de esgotamento físico, emocional e mental causada pelo estresse crônico relacionado à rotina profissional, à sobrecarga de responsabilidades e à constante pressão por desempenho.

Muitas vezes, o burnout atinge justamente aquelas pessoas que sempre foram altamente produtivas, perfeccionistas e exigentes consigo mesmas. É importante entender: burnout não é frescura, preguiça ou drama. É um problema sério, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que pode comprometer todas as áreas da vida — do desempenho profissional às relações pessoais.

Principais sintomas do burnout

Entre os sinais mais comuns do burnout, estão:

• Cansaço extremo mesmo após períodos de descanso;

• Irritabilidade constante e mudanças de humor;

• Dificuldade de concentração e lapsos de memória;

• Sensação de incapacidade e baixa autoestima;

• Insônia ou sono não reparador;

• Perda de prazer em atividades que antes eram significativas.

Esses sintomas afetam tanto o corpo quanto a mente, levando a pessoa a um estado de exaustão em que se torna difícil manter a produtividade ou até mesmo realizar tarefas simples do dia a dia.

Burnout e a autoexigência

Um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento da síndrome de burnout é a autoexigência excessiva. Pessoas que vivem tentando "dar conta de tudo", que têm dificuldade de dizer não e que colocam o trabalho acima de tudo, acabam ultrapassando seus próprios limites sem perceber.

Nesse cenário, é comum que a pessoa só perceba o quanto está esgotada quando o corpo e a mente já estão no limite.

Terapia: um caminho para o equilíbrio

A terapia psicológica é uma das ferramentas mais eficazes no tratamento do burnout. O processo terapêutico ajuda a:

• Reconhecer os sinais de esgotamento;

• Entender os padrões de comportamento ligados à autoexigência;

• Desenvolver estratégias mais saudáveis de lidar com o trabalho e com as próprias emoções;

• Reconectar-se com o próprio valor, que vai muito além da produtividade.
  

Cuidar do burnout é cuidar da saúde mental. É um passo importante para retomar o equilíbrio emocional e viver com mais leveza, consciência e bem-estar.

Conclusão: o burnout tem tratamento e prevenção

Se você se identificou com os sintomas descritos ou conhece alguém passando por isso, procure ajuda. Falar sobre burnout é o primeiro passo para transformar a realidade de quem vive em constante exaustão.

Investir em autoconhecimento, saúde mental e qualidade de vida no trabalho é essencial para uma rotina mais equilibrada e significativa.